ANTEPASSADOS MATERNOS DE JOSÉ LABAT UCHÔAS E CONSIDERAÇÕES SOBRE A OCUPAÇÃO DE POUSO ALTO NA VIRADA DO SÉCULO XVIII PARA O XIX

09/07/2018 10:19

Introdução

 

José Labat Uchôas (1864-1942), nascido e falecido em Virgínia/MG, era filho de Diogo José Labat Uchôas (1831-1896) e Maria Ribeiro (1833-?); em razão da filiação, José era conhecido como "Zé Diogo" (e assim é lembrado até hoje no município virginense). Seu nome consta no Almanach Sul-Mineiro (VEIGA, 1884, p. 491) como fazendeiro produtor de café, assim como o pai Diogo.

A pesquisa sobre os antepassados de José Labat Uchôas começou na década de 1990, com motivação memorialista e genealógica, ou seja, com o intuito de recuperar relatos sobre sua vida e valorizar, entre seus descendentes, a formação da família Labat Uchôas na região de Virgínia. Com o passar do tempo, porém, a pesquisa vem apontando possibilidades de análise que vão além do relato biográfico e de uma escrita puramente memorialista, encaminhando para questões em torno da formação de Virgínia e Pouso Alto: Como se deu esta formação? Como se relacionavam os diversos grupos que colonizaram a região pesquisada? Que atividades econômicas foram desenvolvidas para concretizar a ocupação regional? Aliando estas questões ao ângulo genealógico que a pesquisa adotara em seu início, temos outros questionamentos: De que forma os antepassados de José Labat Uchôas se inseriram na colonização dos territórios pouso-altense e virginense? O que se pode analisar, a partir da pesquisa sobre José Labat Uchôas, sobre o contexto de sua região em meados do século XIX? A análise de documentação produzida no século XIX em Virgínia e Pouso Alto mostra que é possível utilizar a figura de José Labat Uchôas como ponto de partida para se analisar a ocupação dos atuais territórios virginense e pouso-altense por portugueses e seus descendentes, análise esta que também pode ser feita a partir da pesquisa em torno de outros personagens históricos da região, como veremos ao longo deste estudo.

No primeiro capítulo, intitulado "Equívocos genealógicos", trataremos brevemente sobre uma informação equivocada a respeito dos antepassados de José Labat Uchôas e que erroneamente o ligou ao maior exportador de fumo de Minas Gerais na virada do século XVIII para o XIX. Tratar-se-á deste equívoco pois ele se refere a um dos principais nomes que ocuparam Pouso Alto e região no fim do período colonial.

No segundo capítulo, "Ocupação de Pouso Alto e formação de Virgínia", a genealogia de José Labat Uchôas será contextualizada no processo de ocupação dos territórios onde hoje são Pouso Alto, Santana do Capivari (distrito pouso-altense), São Sebastião do Rio Verde[1] e Virgínia, com destaque para a chegada à região de exploradores que investiram nas plantações (fumo, café, etc) como principal atividade econômica e como instrumento de ocupação das terras que originaram as várias fazendas que caracterizavam a região em meados do século XIX.

No terceiro capítulo, “José no contexto da ocupação e formação”, vamos nos debruçar brevemente na figura de José Labat Uchôas, contextualizando sua vida, especialmente seus primeiros 32 anos de vida, que vão do seu nascimento (1864) até a morte de seu pai (1896).

Nas considerações finais, uma síntese do exposto abordará as possibilidades de pesquisa em torno da ocupação de terras em Pouso Alto e arredores e as contribuições para o resgate e valorização da história regional.

 

Equívocos genealógicos

 

Conforme aponta o seu registro de batismo (PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, 1864, p. 40), José Labat Uchôas era filho de Diogo José Labat Uchôas e Maria Ribeiro de Jesus. Desde o início da pesquisa sobre a vida de José, ficou obscura a este pesquisador a filiação de Maria Ribeiro de Jesus (a mesma situação ainda se dá em relação a Diogo José Labat Uchôas). No entanto, a questão da origem da mãe de José começou a ser resolvida mediante pesquisa na documentação referente às terras pouso-altenses e seus proprietários em meados do século XIX (ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO, 1856). Nesta documentação, consta o registro das terras pertencentes a Genoveva Ribeira de Jesus, conforme o trecho abaixo:

 

Eu, abaixo assignada Jenovepha Ribeira de Jesus, declaro que possúo nesta Freguesia de Pouzo-Alto huma Fazenda de cultura, e pastagem de campos, e carrancas denominada Maranhão, em commum com meus filhos e genros José Joaquim Pires Ribeiro, Antônio José Ribeiro, Lourenço José Ribeiro, Francisco José Ribeiro, Gregório José Ribeiro, Diogo José Loubato Ochóas, João Rodrigues Pereira, José Isalino de Carvalho, e com as horphaãs Joaquina Ribeira de Jesus, Francisca Ribeira de Jesus, também minhas filhas [...].[2]

 

O trecho não deixa dúvidas de que Maria Ribeiro de Jesus, mãe de José Labat Uchôas, era filha de Genoveva Ribeira de Jesus, proprietária da Fazenda Maranhão, onde hoje é território do município de Virgínia. No entanto, houve, em pesquisas passadas sobre Genoveva Ribeira de Jesus, um equívoco quanto a sua ascendência, ligando-a a Custódio Ribeiro Pereira Guimarães, português que faleceu em Pouso Alto no primeiro quarto do século XIX.

Junqueira (2014) identifica uma Genoveva, filha de João Ribeiro de Carvalho, como sendo casada com o português José Joaquim Pires e ambos como proprietários da Fazenda Maranhão. O mencionado João era filho de Custódio Ribeiro Pereira Guimarães e Maria Ribeiro de Carvalho. No entanto, o equívoco de Junqueira reside no fato de que José Joaquim Pires era casado não com uma filha de João e neta de Custódio, mas com uma filha de Antônio Ribeiro de Carvalho chamada Genoveva Ribeira de Jesus (a que aparece no trecho acima citado). Esta informação é confirmada pelo censo realizado em Pouso Alto no ano de 1839 (VILLELA, s/d).

O censo que registrou a população pouso-altense traz o nome de José Joaquim Pires (registro nº 595), menciona Genoveva Ribeira de Jesus como sua esposa e traz os nomes dos filhos do casal: Luiza Maria, José, Antônio, Manoel, Lourenço, Ana, Francisco, Gregório, Maria, Genoveva, Joaquim, Mariana, Joaquina e Francisca. Nota-se que os nomes de sete destes filhos aparecem no início do registro das terras da Fazenda Maranhão (trecho citado há pouco), com o detalhe de que, no registro da fazenda, os nomes dos filhos de Genoveva aparecem na mesma ordem em que são listados no censo de 1839 em Pouso Alto. Neste censo, informa-se que Genoveva tinha 44 anos em 1839, dando-nos, portanto, o ano de 1795 como o nascimento de Genoveva, mesmo ano informado por Junqueira como sendo o de nascimento de João Ribeiro de Carvalho, o que torna impossível João ter sido pai da proprietária da Fazenda Maranhão.

 

Ocupação de Pouso Alto e formação de Virgínia

 

Genoveva Ribeira de Jesus, proprietária da Fazenda Maranhão, era filha de Antônio Ribeiro de Carvalho (1745-1828) e Ana Ribeira (1762-1841). Segundo Villela (2015), o pai de Genoveva era nascido na região do Minho, norte de Portugal, e no final do século XVIII já estava estabelecido na região de Santana do Capivari, onde morreu e foi sepultado. Antônio Ribeiro de Carvalho era tropeiro, como se pode entender do fato de que, em 1787, passou duas vezes pelo Registro da Mantiqueira com cargas de sal (VILLELA, 2015).

Quando Antônio chega a Santana do Capivari, tanto esta localidade como a atual cidade de Pouso Alto eram ocupadas por portugueses ou seus descendentes nascidos no Brasil desde o século XVII, no contexto da busca por pedras preciosas e da escravização de indígenas (VEIGA, 1874, p. 396 e 419; VILELA, s/d). Com os indígenas sendo expulsos de suas terras, migrando para outras regiões ou se integrando em trocas culturais e relações sociais com os não-indígenas que iam chegando aos poucos, os novos exploradores tiveram espaço para tomar terras, formar fazendas e desenvolver atividades econômicas ligadas principalmente a agricultura. Para exemplificar esta afirmação, vejamos o caso de Custódio Ribeiro Pereira Guimarães.

Segundo Junqueira (2004, p. 11), Custódio chegou a Santana do Capivari no final do século XVIII, após vir de Portugal e morar com tios em Ouro Preto e São Paulo. Em Capivari, Custódio ergueu uma pousada, marcou as terras e solicitou a propriedade das mesmas, originando a Fazenda da Chapada. Sobre esta fazenda, Junqueira (2014) a localiza no atual município de Itamonte, em um lugar conhecido como Conquista; Cruz (2008, p. 258-259) situa a Fazenda da Chapada no território que hoje é parte do município de Itanhandu, inclusive destacando que a fazenda deu origem a outras, como as fazendas Jardim (Itanhandu) e Paracatu (Virgínia).

Cruz (2008, p. 243/246/252) também menciona Custódio Ribeiro Pereira Guimarães quando analisa a história e arquitetura das fazendas Pouso Alegre, Palmital e Três Barras, todas em território hoje pertencente ao município de Carmo de Minas. A Fazenda Três Barras foi comprada por Custódio em 1811 (antes, era uma sesmaria de Manoel Ramos da Silva); a Palmital foi comprada por Custódio provavelmente na mesma época (antes, era uma sesmaria que havia pertencido a Antônio José Rodrigues e Antônio José Pereira); e a Pouso Alegre foi desmembrada da Três Barras como herança dada a Manuel José Ribeiro de Carvalho, filho de Custódio. Estas informações mostram o processo de expansão das atividades desenvolvidas por Custódio R. P. Guimarães, que conseguia terras ora por concessão de sesmarias (como foi o caso da Fazenda da Chapada) ora pela negociação de terras que haviam sido concedidas a outros sesmeiros.

Nestas terras, era comum a utilização de trabalho escravo, com africanos trazidos através do Atlântico[3], negociados no Rio de Janeiro e introduzidos ao trabalho no sul de Minas: segundo Pinheiro (2007, p. 161), Custódio Ribeiro Pereira Guimarães negociou 83 escravos em remessas trazidas para Minas Gerais entre 1809 e a década de 1820. Estes escravos trabalhariam principalmente na produção de fumo, produto bastante exportado pelas fazendas de Custódio: Restitutti (2008, p. 5) aponta que, entre 1802 e 1822, ele exportou 20120 arrobas de fumo (o equivalente a 295 toneladas).

O exemplo de Custódio Ribeiro Pereira Guimarães, explorado e analisado nos parágrafos anteriores, mostra que o processo de ocupação do território pouso-altense se caracterizou pela demarcação da parte de exploradores, pelos pedidos e concessões de terras da parte do governo português[4] e pela expansão das atividades econômicas de alguns proprietários a base de negociações de terras. É neste contexto que temos a formação do atual município de Virgínia.

Com a regulamentação da Lei de Terras (Decreto 1318, de 30/01/1854), as propriedades de terras em todo o Brasil foram medidas e registradas. No caso de Pouso Alto, este processo ocorre nos anos de 1855 e 1856, incluindo as terras de Virgínia (que, na época, eram parte de Pouso Alto). Nos registros encontrados no Arquivo Público Mineiro, pode-se perceber que a formação de Virgínia se dá a partir de terras ligadas a Fazenda Maranhão e propriedades limítrofes ou próximas. Matos (1979, p. 123), ao detalhar a população de localidades pouso-altenses, informa 669 moradores no Maranhão. Além disso, os doadores de terras para a fundação da Vila de Virgínia, em 1856, eram proprietários da Fazenda Maranhão (Francisco Ribeiro Pires e Diogo José Labat Uchôas): ambos doaram um total de cinco alqueires de terras para o padre Custódio de Oliveira Mont Raso, que ali mandou levantar uma capela em honra a Nossa Senhora da Conceição, a atual Igreja Matriz de Virgínia (SILVA, 1927).

Uma breve análise das terras registradas em 1855-56 e que eram parte de Pouso Alto nos leva a algumas considerações:

1. Para quem vive em Virgínia ou conhece seu território, alguns nomes de localidades permanecem desde meados do século XIX, sendo nomes de fazendas ou sítios que, no decorrer do tempo, passaram a designar bairros virginenses: Caetê, Muquém, Sertãozinho, Ribeirão, Rio Acima, entre outros.

2. À época, algumas propriedades pertenciam a pessoas que tinham laços de parentesco entre si. Podemos exemplificar com o caso de Genoveva Ribeira de Jesus, proprietária da Fazenda Maranhão: o cruzamento de informações dos registros de terras com os dados genealógicos apontados por Junqueira (2004; 2014) e Villela (2015; 2017) mostra que Genoveva tinha parentesco, por exemplo, com os proprietários das fazendas Paracatu (João Ribeiro Pereira Guimarães) e Condado (Manoel José Ribeiro de Carvalho).

A construção da Capela de Nossa Senhora da Conceição, nas terras doadas por Francisco Ribeiro Pires e Diogo José Labat Uchôas, iniciou o processo do que hoje é a cidade virginense. A princípio, foram abertas quatro ruas, tendo residências e pontos comerciais (GUIMARÃES, 2014). A partir desta estrutura inicial, a Vila de Virgínia cresceu aos poucos até ser emancipada (1911).

 

José no contexto da ocupação e formação

 

A partir do que foi exposto no capítulo anterior, formaremos um breve cenário no qual se contextualizava José Labat Uchôas. Para isto, abordaremos o que se sabe sobre sua vida até 1896, quando falece seu pai, Diogo José Labat Uchôas. É o período no qual Virgínia, tendo sido fundada como povoado (1856), alterna-se como integrante dos territórios de Pouso Alto (1856-1861; 1870-1880; 1891-1911) e Cristina (1861-1870; 1880-1891) até sua emancipação política, em 1911 (CÂMARA MUNICIPAL DE VIRGÍNIA, 2006).

José foi batizado aos 16 de outubro de 1864 (não consta no registro a data em que nasceu), na atual Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Virgínia. Provavelmente, passou a infância na Fazenda Maranhão, pertencente a sua avó Genoveva, a seus pais e tios.

 

FIGURA 1: Registro de batismo de José Labat Uchôas (PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, 1861-1879). FOTO: Gustavo Uchôas Guimarães.

 

O Almanach Sul-Mineiro de 1884 menciona José Labat Uchôas como fazendeiro produtor de café. Não há, porém, evidências de que José tenha desenvolvido esta atividade após alguma fragmentação de terras, ainda mais considerando que seu pai era vivo em 1884, abrindo a possibilidade de que José pudesse desenvolver a atividade cafeeira na Fazenda Maranhão. De qualquer forma, temos, através de José e de outros personagens mencionados no Almanach Sul-Mineiro, um panorama sobre a entrada e expansão do café em Virgínia. José Labat Uchôas também aparece nas atas e listas referentes às eleições em Virgínia (VÁRIOS AUTORES, 1881-1896), constando como eleitor junto com seu pai e seus irmãos.

 

Considerações finais

 

José Labat Uchôas nasceu ligado a nomes que tradicionalmente aparecem nos relatos de formação dos municípios de Pouso Alto e Virgínia, sendo, respectivamente, filho e sobrinho de Diogo José Labat Uchôas e Francisco Ribeiro Pires, além de ter parentesco com os descendentes de Custódio Ribeiro Pereira Guimarães e ser descendente de exploradores que ocuparam terras em Pouso Alto, conforme o breve esquema abaixo (montado por este autor), baseado nas informações fornecidas por Villela (2015; 2017) e pelos registros de terras de Pouso Alto (ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO, 1856).

Quando José nasceu (1864), Virgínia ainda se formava a partir das fazendas que caracterizavam a paisagem regional e que eram resultado de cerca de dois séculos de ocupação do território de Pouso Alto, desde a chegada de expedições de apresamento de indígenas (VEIGA, 1874, p. 396). Esta ocupação se caracterizou pelos conflitos com os indígenas locais, a demarcação de terras da parte de exploradores, os consequentes pedidos de concessão das terras a estes novos ocupantes e a formação de fazendas e sua expansão mediante ocupação de novas terras ou negociações daquelas já ocupadas.

Neste contexto, temos José Labat Uchôas crescendo em um ambiente politicamente dominado pelos proprietários de terras que, com o tempo, se estabeleceram e expandiram suas atividades econômicas principalmente ligadas à produção agrícola. O próprio José, aos 20 anos de idade, já constava em registros como produtor de café. Aliás, é importante ressaltar a expansão do café em Pouso Alto e Virgínia na segunda metade do século XIX: se tomarmos, por exemplo, as informações do Almanach Sul-Mineiro, veremos que a edição de 1874, ao falar de Virgínia, menciona proprietários apenas com o nome de “fazendeiros”, enquanto a edição de 1884 especifica aqueles fazendeiros que eram “produtores de café”, apontando para uma crescente importância desta prática na economia agrícola virginense. Também vemos José nos registros sobre eleitores de Virgínia, apontando para sua posição na sociedade virginense (integrante da elite política e econômica local).

Com estas considerações, percebe-se em José Labat Uchôas uma continuidade das características da ocupação de Pouso Alto e Virgínia, através da divisão de terras e do pertencimento destas aos descendentes dos exploradores que chegavam a região no período colonial, bem como através da economia de base agrícola e comercial (plantações de diversos gêneros, negociações de produtos através das tropas, etc).

Tal cenário oferece ao pesquisador a possibilidade de prosseguir e aprofundar as pesquisas sobre a história regional no Sul de Minas, especialmente a região da Mantiqueira próxima às divisas com São Paulo e Rio de Janeiro. O estudo dos processos históricos nesta região oferece possibilidades para ampliar o que se sabe a respeito da presença indígena regional, da ocupação por não-indígenas e da exploração das terras e formação da sociedade a partir desta ocupação.

A partir do estudo desta ocupação por exploradores (principalmente paulistas e portugueses), tem-se um panorama mais amplo para valorizar a história regional. Esta ideia relaciona-se com os estudos que vêm crescendo na área de História Local, justamente com a intenção de resgatar e valorizar aspectos históricos regionais que não aparecem quando se ampliam os focos de análise para esferas provinciais, estaduais, macrorregionais, nacionais, entre outras. No caso específico deste estudo, longe de esgotar as possibilidades de análise e estudo, contribui-se para que a história de Pouso Alto e Virgínia seja pesquisada e aprofundada sob a ótica de um número maior de personagens, oferecendo às pesquisas futuras um leque maior de possibilidades para o entendimento da formação de uma parte da história mineira.

 

Referências

ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO. Pouso Alto (Nossa Senhora da Conceição de). Disponível em <https://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/terras_publicas_docs/viewcat.php?cid=279>, acesso em 22.jun.2018. Registro de Terras Públicas (1855-1856).

 

CÂMARA MUNICIPAL DE VIRGÍNIA. Emenda de Revisão da Lei Orgânica Municipal nº 1/2006. Disponível em < https://www.virginia.mg.gov.br/galeria/uploads/Lei%20Org%C3%A2nica%20de%20Virg%C3%ADnia.pdf>, acesso em 09.jul.2018.

 

CRUZ, Cícero Ferraz. Fazendas do sul de Minas Gerais: Arquitetura rural nos séculos XVIII e XIX. Dissertação de Mestrado, USP, 2008. Disponível em <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-17022009-113505/pt-br.php>, acesso em 23.jun.2018.

 

GUIMARÃES, Gustavo Uchôas. As origens do município de Virgínia no contexto sul-mineiro oitocentista. Disponível em <https://www.webartigos.com/artigos/as-origens-do-municipio-de-virginia-no-contexto-sul-mineiro-oitocentista/126593/>, acesso em 23.jun.2018. Publicado em 04.nov.2014.

 

JUNQUEIRA, Walter Ribeiro. Custódio Ribeiro Pereira Guimarães. Disponível em <https://folhanova.com.br/custodio-ribeiro-pereira-guimaraes/>, acesso em 25.jun.2018. Publicado em 06.jan.2014.

 

_________________________. Fazendas e famílias sul-mineiras. São Lourenço: Novo Mundo, 2004.

 

_________________________. Os filhos de Maria Ribeiro de Carvalho. Disponível em <https://folhanova.com.br/os-filhos-de-maria-ribeiro-de-carvalho/>, acesso em 22.jun.2018. Publicado em 14.jul.2014.

 

MATOS, Raimundo José da Cunha. Corografia histórica da província de Minas Gerais (1837). Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado, 1979. Vol. 1. Série “Publicações do Arquivo Público Mineiro – nº 3”

 

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (VIRGÍNIA). Livro de batismo. 1861-1879.

 

PINHEIRO, Fábio Wilson Amaral. O tráfico atlântico de escravos na formação dos plantéis mineiros, Zona da Mata, c. 1809-1830. Rio de Janeiro: UFRJ, PPGHIS, 2007. Disponível em <https://livros01.livrosgratis.com.br/cp056855.pdf>, acesso em 25.jun.2018.

 

RESTITUTTI, Cristiano Corte. Comércio terrestre e marítimo do fumo de Minas no século XIX. XIII Seminário sobre Economia Mineira, Diamantina, 2008. Disponível em <https://www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2008/D08A013.pdf>, acesso em 24.jun.2018.

 

SILVA, José Alfredo. Quadro Histórico Chorográfico do Município de Virgínia. 20 de setembro de 1927. Uma página. Distribuído pelo antigo Grupo Escolar Delfim Moreira, hoje Escola Estadual de mesmo nome.

 

VÁRIOS AUTORES. Livro de assinaturas dos eleitores. 24.out.1881 a 15.nov.1896. Pertence a José Bráulio Brito.

 

VEIGA, Bernardo Saturnino da. Almanach Sul-Mineiro. Campanha: Monitor Sul-mineiro, 1874.

 

____________________________. Almanach Sul-Mineiro. Campanha: Monitor Sul-mineiro, 1884.

 

VILELA, Luiz Alexandre Guimarães. Pouso Alto – Relicário da história de Minas, sentinela da legalidade. Disponível em <https://www.pousoalto.net/relicario.htm>, acesso em 21.dez.2014.

 

VILLELA, Moacyr. Antônio Ribeiro de Carvalho. Disponível em <https://www.projetocompartilhar.org/Familia/AntonioRibeirodeCarvalho.htm#AscARC>, acesso em 23.jun.2018. Atualizado em 06.mai.2015.

 

___________________. Antônio Ribeiro de Carvalho, guarda mor. Disponível em <https://www.projetocompartilhar.org/Familia/cap07AntonioRibeirodeCarvalho.htm>, acesso em 23.jun.2018. Atualizado em 06.mai.2015.

 

________________. Mapa estatístico e população do distrito de Pouso Alto. Disponível em <https://www.projetocompartilhar.org/Censos/1839PousoAltoMG.pdf>, acesso em 20.jun.2018.

 

________________. Vicente Gonçalves Preto. Disponível em <https://www.projetocompartilhar.org/Familia/cap04VicenteGoncalvesPreto.htm>, acesso em 24.jun.2018. Atualizado em 16.out.2017.



[1] A menção a São Sebastião do Rio Verde deve-se ao fato de que, geograficamente, o município atualmente encontra-se a meio caminho entre Pouso Alto e Virgínia, além de, historicamente, ter pertencido a Pouso Alto até 1963.

[2] Na ortografia atual: "Eu, abaixo assinada Genoveva Ribeira de Jesus, declaro que possuo nesta Freguesia de Pouso Alto uma fazenda de cultura e pastagem de campos e carrancas denominada Maranhão, em comum com meus filhos e genros [...] Diogo José Labat Uchôas [...] e com as órfãs [...]".

[3] É preciso pesquisar e analisar a possibilidade, a extensão e o impacto do trabalho de indígenas nas sesmarias e fazendas da Serra da Mantiqueira (especialmente Pouso Alto, Santana do Capivari e Virgínia).

 

[4] Para saber mais sobre o processo de concessão de sesmarias e sua evolução ao longo do período colonial, sugere-se a leitura abaixo:

NOZOE, Nelson. Sesmarias e apossamento de terras no Brasil Colônia. XXXIII Encontro Nacional de Economia, Natal, 2005. Disponível em <https://www.anpec.org.br/encontro2005/artigos/A05A024.pdf>, acesso em 25.jun.2018.

 

 

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